quinta-feira, 10 de julho de 2008

Educação para a Paz




Educação para a Paz

“O que acontece no mundo é que toda a gente nasce de alguma forma poeta, inventor de alguma coisa que não havia antes deles não serem” (Agostinho da Silva, luso-brasileiro,1906-1994)
O que mais impressiona neste mundo de assimetrias, onde uns têm tudo e até desperdiçam e outros não têm nada mas até sabem reciclar, é que aprendemos o saber técnico, mas nada compreendemos sobre o humano, o que nos liga aos outros, e que é o nosso compromisso ético com o mundo.

Será que tememos o desafio do complexo? Porque não facilitar aos jovens a interação a partir da diferença? Neste sentido, as culturas religiosas, judaica, católica, muçulmana, hindu, macua e outras, são fontes de saber. E sobretudo se fizerem parte do currículo escolar integrado, onde a ética, o desenvolvimento e os direitos humanos, serão a forma de impedir a perpetuação das assimetrias entre os seres humanos, e constroem sociedades mais próximas. Esta, a educação para a Paz que defendemos.

Completando esta linha de pensamento, destacamos o projeto de aliança das civilizações na aposta de lidar com as roturas no modo de compreensão entre povos diversos. Tal exige de “todos” uma frente defensiva contra uma ameaça em progresso, indiferente às diferenças culturais, que secundariza os restantes desafios e confrontações. Uma situação que impõe a criação de uma opinião pública mundial, desmascarando o monopólio dos técnicos, que “governam” os procedimentos que conduziram à situação de alarme crescente em que se encontra a humanidade. Aqui, também, a educação para a Paz tem um papel a cumprir. Assim como os povos lusófonos.

Aprender sobre o humano. Este o objetivo do IV Seminário Internacional, em 2009, “A vez e a vos da mulher portuguesa” , que será promovido pela Universidade Federal do Paraná (www.ufpr.br/), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e a Universidade Tuiuti do Paraná, além das Universidades de Toronto , Canadá, da Califórnia, EUA, e de Macau, China, com o intuito de dar seqüencia aos debates, já ocorridos em outras latitudes, acerca da mulher portuguesa nos vários continentes e inúmeros países onde esse grupo imigrante se fez presente. Mas interagir é a palavra de ordem. A Faculdade Internacional de Curitiba e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa (embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/), celebraram protocolo de cooperação visando um Mestrado em Ciências Sociais e Políticas.

Margarida Silva e Castro é engenheira agrônoma e membro do Elos Clube

Fonte:Jornal de Uberaba

http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Opiniao&CODIGO=23544

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Tribunal Egípcio Aceita Pleito Bahá'í em Casos de Intolerância Religiosa

CAIRO, 29 de janeiro de 2008 (BWNS) – Numa vitória para a liberdade religiosa, um tribunal administrativo do Cairo decidiu hoje (29) em favor de dois processos legais que buscavam resolver a contraditória política do governo em relação à filiação religiosa e documentos de identificação.
O Tribunal Administrativo de Justiça no Cairo aceitou os argumentos colcados em dois casos relativos a bahá'ís que tentavam ter sua plena cidadania restaurada por meio da permissão para deixar o campo de identificação religiosa em branco em documentos oficiais de identificação.

"Dado a importância da liberdade religiosa no coração das questões de direitos humanos no Oriente Médio, o mundo deve se alegrar com esta decisão sobre esse dois casos de hoje”, afirmou Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá'í para as Nações Unidas.

"O compromisso gerado pelos bahá'ís nestes dois casos abre as portas para um caminho de reconciliação entre uma política governamental que era claramente incompatível com a legislação internacional – como também com o senso comum”, enfatizou a Sra. Dugal.

"Nossa esperança agora é que o governo possa rapidamente implementar a decisão do tribunal e permitir que os bahá'ís possam novamente gozar de todos os seus direitos de cidadania aos quais são devidamente entitulados”, afirmou ela.


As decisões de hoje se relacionam a dois casos, ambos submetidos por bahá'ís, acerca da questão de como eles deverão ser identificados em documentos governamentais.


O primeiro caos envolve um processo submetido pelo pai de duas crianças gêmeas que precisam obter certidões de nascimento oficiais. O segundo é sobre um estudante universitário que necessita de sua carteira de identidade nacional para renovar sua matrícula na universidade.


O governo requer que todos os documentos de identificação registrem a filiação religiosa do portador, mas restringe as opções às três religiões reconhecidas oficialmente no país -- Islamismo, Cristianismo e Judaísmo. Os baha'is ficam, portanto, impedidos de obter documentos de identificação porque recusam-se a mentir sobre sua filiação religiosa.


Sem carteiras de identidade nacionais – ou, como no caso das duas crianças, certidões de nascimento – os baha'is e outros grupos religiosos encontram-se amarrados pelas exigências contraditórias da lei e são privados de uma vasta variedade de direitos de cidadania, tais como acesso a emprego, educação e serviços médicos e financeiros.


Estes problemas foram destacados em um relatório divulgado em novembro de 2007 pela organização Human Rights Watch e pela sede do Cairo da organização Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR).


"Empregadores, tanto no setor público como no privado, pela lei não podem empregar alguém que não tenha uma carteira de identidade, e instituições acadêmicas requerem identidades para poder admitir seus alunos”, diz o relatório. "certidões de nascimento são exigidas para a emissão de certidões de casamento ou passaportes; certidões de óbito são necessárias para a obtenção de herança, pensões e seguros de vida. O Ministério da Saúde já até se recusou a oferecer imunização a algum as crianças bahá'ís porque o Ministério do Interior se recusava a fornecer-lhes certidões de nascimento que registrassem devidamente a sua religião bahá'í.”


A emissão de certidões de nascimento é a questão central do primeiro caso, que diz respeito aos gêmeos Imad e Nancy Rauf Hindi, de 14 anos. Seu pai, Rauf Hindi, obteve certidões que reconheciam sua filiação bahá'í quando eles nasceram.


Mas novas regras passaram a requerer certidões geradas por computador, e o sistema bloqueia qualquer filiação religiosa que não seja uma das três religiões oficialmente reconhecidas. E sem as certidões de nascimento, as crianças não podem ser matriculadas na escola no Egito.


O segundo processo foi submetido pela organização EIPR em fevereiro passado a favor do jovem Hussein Hosni Bakhit Abdel-Massih, de 18 anos, que fora suspenso do Inistituto de Educação Superior de Serviço Social da Universidade de Suez em janeiro de 2006 por não conseguir obter uma carteira de identidade, já que se recusou a se identificar falsamente como muçulmano, cristão ou judeu.


Em ambos os casos, os advogados que representam os bahá'ís deixaram claro que aceitariam documentos nos quais o campo de filiação religiosa fosse deixado em branco ou preenchido, talvez, com a palavra “outra”.


Esta solução é o que difere estes dois casos de processos rejeitados pelo Supremo Tribunal Administrativo no ano passado. Naquela decisão, o Supremo Tribunal Administrativo rejeitou uma decisão tomada por um tribunal inferior que havia concedido o direito aos bahá'ís de serem devidamente identificados em documentos governamentais oficiais.


Para mais informações, veja: http://news.bahai.org/ http://serv04.news.bahai.org/story/595

e/ou: http://www.bahai.org/persecution/egypt

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Publicada em Comunidade Bahá'í do Brasil a 2/01/2008 09:01:00 AM
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Os Profetas da PAZ

Jesus Cristo

A história de Jesus Cristo é realmente linda. É a história de um Manifestante de Deus.
Antes de Cristo revelar Sua Missão à humanidade, existiu um santo homem chamado João, o Batista.
Vimos na história de Buda como um outro homem santo dera a notícia de que o Salvador da humanidade logo apareceria. Foi isto exatamente o que aconteceu antes de Cristo revelar a sua Missão.
João, o Batista, trouxe as boas-novas para o povo de seu tempo, de que o Mensageiro de Deus logo viria para livrá-lo de todos os sofrimentos.
As pessoas daquele tempo não gostavam de mudar suas idéias. Preferiam continuar imitando o que seus antepassados vinham fazendo durante séculos antes deles.
Os sacerdotes da época, que dominavam o povo, não queriam um novo Mensageiro de Deus, porquanto temiam que se Ele viesse poderiam perder a posição e as regalias que tinham. Portanto, prenderam João Batista e depois de algum tempo cortaram-lhe a cabeça. João sentia-se feliz, mesmo dando a própria vida no caminho de Deus.
Jesus Cristo nasceu num lar muito simples. José, seu pai, era apenas um carpinteiro. Cristo nasceu na Terra Santa. Era muito bom e carinhoso para o seu povo, mesmo em criança e na juventude, quando trabalhava com seu pai como carpinteiro.
Mais tarde, já homem feito, disse: "Agora é chegado o tempo para tratar dos negócios de meu verdadeiro e divino Pai."
Saiu para meditar por longo tempo, voltando depois para revelar Sua verdadeira Missão. Deu as boas novas sobre o Reino de Deus.
Certa vez dirigiu-se a um lugar santificado, que era um centro de peregrinação e reverência para os judeus, mas que estava transformado em verdadeiro centro de comércio.
Disse Jesus: "Esta é uma Casa de Deus. Não deveis poluí-la com vossos interesses mundanos." Queria Ele mostrar que a Religião de Deus não devia tornar-se uma fonte de ganhos materiais.
Nos dias de Cristo havia muitas pessoas espiritualmente doentes e espiritualmente mortas. Ele curou-as e deu-lhes vida com o poder da Palavra de Deus. Logo tornou-se muito conhecido.
Os sacerdotes ficaram com ciúmes e não gostaram que os seus seguidores fossem atrás daquele homem simples que ensinava um novo modo de vida para o povo.
Quando Ele lhes disse ser seu rei espiritual, o Prometido de seus livros sagrados, os sacerdotes então ficaram muito zangados, pois esperavam que o Rei prometido fosse um homem de faustosa riqueza e poder humano, enquanto Jesus Cristo era um homem simples e pobre. Nem mesmo sapatos usava.
Contudo, Ele proclamou ser o Rei de Israel.
Disse: "Eu sou vosso verdadeiro Rei... Eu sou o Mestre do Novo Reino. Os reinos do mundo são como nada comparados com o eterno Reino de Deus."
Mas os judeus não queriam acreditar n’Ele. Levantaram-se contra Ele e crucificaram-no entre dois ladrões.
Mesmo na cruz, Jesus orou pedindo perdão para Seus inimigos.
Os judeus não entenderam o verdadeiro significado de seus livros sagrados. Nem mesmo sabiam que embora matassem o Manifestante de Deus, não podiam matar Sua voz, pois ela era a voz de Deus e seria ouvida em todas as partes do mundo. Quando Cristo morreu, existiam algumas pessoas, simples e nobres entre aquelas que acreditavam n’Ele. Essas pessoas haviam recebido uma nova vida espiritual pelo poder da Palavra de Cristo e tinham-se levantando de seus túmulos de ignorância.
Embora esses primeiros discípulos de Cristo fossem humildes pescadores, lavradores e pastores, eles foram guiados por um Manifestante de Deus e receberam novos poderes através d’Ele. Separaram-se, espalhando-se pelo mundo, para levar a mensagem de seu Mestre - Jesus Cristo.
Muitos deles chegaram a sacrificar suas vidas pela causa que defendiam. Entretanto grandes dificuldades e a ameaça da espada inimiga, levaram sua Mensagem para diferentes povos, afirmando bem alto que o Reino de Deus tinha sido estabelecido na terra através de Jesus.
Embora simples homens do povo, conseguiram enfrentar as poderosas forças do mundo e conquistaram nação atrás de nação com a Palavra de Deus, levando uma nova vida espiritual àqueles que encontravam. Isso foi devido ao poder divino de Jesus Cristo, o Manifestante de Deus.
Antes de deixar este mundo, Cristo, como Krishna e Moisés, assegurou aos povos do mundo que no fim dos tempos Ele voltaria novamente, na Glória de Seu Pai Celestial. Disse aos seus contemporâneos que tinha ainda outras coisas para lhes revelar, mas que eles não podiam ainda compreender.
Prometeu, porém, que outro grande Mensageiro viria mais tarde, para lhes contar muitos outros segredos sobre Deus e a Religião.
Os bahá’ís dão as boas novas para seus irmãos cristãos, explicando que Cristo já voltou na Glória do Pai.
A palavra Bahá’u’lláh significa Glória de Deus, ou Glória do Pai. Eis as palavras dirigidas por Bahá’u’lláh aos líderes da Cristandade: "Seguramente o Pai veio e cumpriu tudo aquilo que vos foi prometido no Reino de Deus..."


Abraão

Abraão nasceu na cidade de Ur, antiga Mesopotâmia, entre a Arábia e a Pérsia, aproximadamente 2.000 anos antes de Cristo. Foi o primeiro patriarca hebreu, que quer dizer, chefe de uma antiga família do povo hebreu.

Abraão significa: "Pai de uma multidão."

Viveu numa época, em que as pessoas eram selvagens e ignorantes. Seus contemporâneos adoravam muitos ídolos e acreditavam que estes faziam inclusive milagres. Sacrificavam pessoas aos ídolos, queimando-as vivas.

Taré, pai de Abraão, foi um comerciante de ídolos e toda Sua família era idolatra (adorador de ídolos), considerando os ídolos como se fossem deuses.

Abraão é qualificado como homem sublime, por suas grandes qualidades: muito amável, de coração puro, de majestade espiritual, de dignidade e valor, próprios de um verdadeiro rei. Possuía um grande sentido de retidão e de justiça, que o diferenciava dos demais, e não participava da crença geral daquela época: a adoração dos ídolos.

Deus escolheu a Abraão e O tornou Seu Mensageiro, para instruir Seu povo e elevar seu nível de espiritualidade e de cultura. Começou a ensinar Sua Revelação que Lhe veio de Deus e exortava as pessoas a abandonarem a supersticiosa crença de que os ídolos eram deuses e que deviam, isto sim, adorar ao Deus único e invisível.

Abraão abertamente combateu e procurou destruir todos os ídolos que pôde: "Pôs-se em luta com Seu povo, com Sua tribo e até mesmo com Sua família", o que lhe atraiu a inimizade de todos. Furiosos contra Ele, fizeram-lhe tremenda oposição, indignados que estavam contra os novos ensinamentos.

A missão de Abraão foi sumamente difícil, pois teve que convencer as pessoas mostrando a diferença entre o poder dos ídolos de barro e o poder do verdadeiro e único Deus.

Naquele tempo governava o rei Nimrod, que se opôs cruelmente a Abraão e decidiu destruir o novo movimento, ordenando que Abraão fosse queimado vivo.

Mas Abraão foi salvo. Triunfou pelo poder de Deus, "apesar de Sua aparente impotência sobre as forças de Nimrod", e outros inimigos, demonstrando firmeza sobrenatural. Decidiram desterrá-lo, "para que fosse destruído e não restasse nem sombra de idade."

Deus ordenou a Abraão que deixasse Sua pátria e Sua família para ir viver em outra terra e lhe prometeu grandes bençãos, para Ele e para toda a Sua descendência. Abraão obedeceu ao mandato de Deus e saiu de Ur com Sua esposa Sara e Seu sobrinho Lot e partiram para a Terra Santa. Abraão tinha, então 75 anos de idade. "

Deus transformou esse desterro em glória eterna para Ele, porque estabeleceu a Unidade de Deus (a crença em um só Deus) em meio a uma geração politeísta (crença em muitos deuses). Como consequência de Seu desterro, os descendentes de Abraão chegaram a ser poderosos e a Terra Santa lhes foi dada.

O resultado foi que os ensinamentos de Abraão se estenderam pelo mundo.

Várias vezes Deus apareceu a Abraão em visões e lhe confirmou a mesma grande promessa:

"Porque toda a terra... darei a Ti e a Tua descendência como o pó da terra; que se alguém puder contar o pó da terra, também Tua descendência será contada." Gênese, 13:15, 16.

"E o levou para fora e lhe disse: Olha agora os céus e conta as estrelas, se as puderes contar. E lhe disse: Assim será Tua descendência." Gênese 15:5.

Abraão foi casado três vezes e desses casamentos surgiram três linhas de Mensageiros de Deus: de Isaac, filho de Sara, descenderam Moisés e Jesus; de Ismael, filho de Agar, descenderam Maomé e o Báb; e de Cetura descendeu Bahá’u’lláh.

Não existe uma religião que leva o nome de Abraão, porém foi Ele quem trouxe a base da crença em um só Deus, sobre a qual o Judaísmo foi estabelecido mais tarde, por Moisés


Maomé

Em sua maior parte da Arábia é deserta, com pouca água, com um clima muito quente e desfavorável. Nessa terra difícil existiam muitas tribos selvagens, que viviam em guerra umas com as outras. Eram tão selvagens e ignorantes que costumavam enterrar vivas suas próprias filhas, apenas porque eram meninas. E as mulheres nada mais eram do que escravas naqueles dias.
Mas não importa quão cruéis podiam ser aqueles povos. Eram também filhos de Deus e tinham que ser educados.
E assim Maomé, o Profeta de Deus, nasceu entre eles.
Maomé foi um homem simples também. Estava encarregado de uma caravana, transportando carga em camelos, da Arábia para outras terras. Muitos dos Manifestante de Deus foram pessoas muito simples. Mesmo aqueles, como Buda, que vieram das mais altas posições na vida, acabaram desistindo de suas honrarias principescas para viver com simplicidade. Deus deseja mostrar que é Sua riqueza e Sua influência o que atua através de Seus Manifestantes. Quando recebe o Poder de Deus, até mesmo a mais humilde de Suas Criaturas pode tornar-se vitoriosa sobre todos os poderes da terra.
Um dia, quando Maomé estava orando no alto de uma montanha, recebeu a inspiração divina. Ele não havia frequentado nenhuma escola. Nem mesmo escrevia Seu próprio nome. Mas daquele momento em diante os versos do Sagrado Alcorão foram revelados através d’Ele.
Daquele tempo em diante, Maomé não foi mais um condutor de caravanas. Tornou-se um Mensageiro de Deus. Levou ao Seu povo a nova mensagem. No início ninguém lhe deu ouvidos. Quando insistia em que eles deviam deixar de adorar os ídolos que haviam construído e que deviam acreditar em um único Deus, o povo da Arábia levantou-se contra Ele. Chamavam-no de louco. Ridicularizavam-no, dizendo ser Ele um sonhador.
Mas Maomé continuou dizendo: "Ó povo, Eu sou o Mensageiro de Deus. Vim para vos salvar e conduzir-vos ao Caminho da Verdade."
Isso era demais para o orgulhoso povo árabe. No começo toleraram Maomé, mas depois começaram a persegui-lo. Apesar de todos os contratempos, após 13 longos anos de sofrimentos, Maomé permanecia ainda firme, conclamando seu povo para voltar par Deus Uno e Compassivo e para seguir Seus mandamentos.
Mas por que deviam abandonar seus próprios deuses?... pensavam. Além do mais, viviam muito ocupados com suas guerras. Não tiveram mais paciência com Maomé. Decidiram matá-lo, juntamente com o punhado de Seus discípulos. Mas a missão de Maomé não terminara ainda. Tinha outras leis para dar ao povo de Seu tempo. Deixou Sua terraA?t??? natal, Meca, dirigindo-se para outra cidade, chamada Medina.
Os inimigos da Causa de Deus organizaram grandes exércitos para matar Maomé e o grupo de seus seguidores. Maomé tinha que proteger a Causa de Deus e também àqueles discípulos fiéis. Desta forma permitiu que seus adeptos lutassem contra os selvagens que desejavam destrui-los.
E assim foi que, como nos tempos de Krishna, os exércitos da luz e das trevas novamente se degladiaram.
Maomé foi um pastor divino. Devia proteger seu rebanho inocente contra o ataque dos lobos ferozes. A princípio Maomé e seus discípulos tiveram grandes dificuldades. Muitos deles morreram, defendendo-se dos ataques inimigos. Porém, durante todo o tempo da luta, Maomé assegurava que a Causa de Deus acabaria triunfando, como triunfaria sempre contra as forças do mal.
Quando os muçulmanos, Seus seguidores, viram-se cercados pelas poderosas tropas inimigas, Maomé predisse que poderosos impérios sucumbiriam em breve diante deles, pois eles estavam vivificados com o Espírito de Deus, enquanto os outros achavam-se espiritualmente mortos.
Tudo isso veio a acontecer e a história o registra. Os grandes impérios persa e romano foram derrotados por um punhado de árabes, cujas vidas tinham sido transformadas depois que acreditaram em Maomé, o Profeta de Deus, e aceitaram Sua Mensagem Divina. A Mensagem de Deus transformou a vida de muitos outros povos, pois os ensiA?t???namentos do Islã espalharam-se desde a Índia até a Espanha.
Durante a época áurea da civilização islâmica, muitas nações diferentes foram unidas em uma grande fraternidade. As pessoas ofereciam suas preces diariamente ao Deus Uno, o Compassivo, o Misericordioso. Recitavam o sagrado Alcorão, que prescrevia uma vida de virtudes e submissão à vontade do Todo Poderoso.
Ainda hoje milhões de pessoas em todas as partes do mundo, dizem as mesmas preces e lêem o mesmo Livro Sagrado. Maomé, como todos os outros Manifestantes de Deus, assegurou aos Seus discípulos que um grande Mensageiro viria depois d’Ele.
Disse que a religião de Deus, que viera dos céus através d’Ele, voltaria a Deus depois de passados mil anos.
Com isso quis dizer que o povo esqueceria Seus ensinamentos, no decorrer de mil anos. Mas, acrescentou Maomé, depois desse tempo, quando nada mais restasse da Religião de Deus na terra, o som de uma poderosa trombeta seria ouvido, não uma vez, mas duas vezes - e os povos do mundo veriam a face do próprio Deus.
O som da trombeta significa o Chamado de Deus.
O Chamado de Deus já feito duas vezes nesta era, como predisse Maomé. O Báb apareceu exatamente mil anos depois da revelação do Islã. Quase que imediatamente após, Bahá’u’lláh declarou Sua Missão. Não foi o Báb quem chamou os homens para Deus, lembrando-os da grA?t???ande promessa de Deus? E não foi Bahá’u’lláh quem levantou a voz em seguida, após o Báb num segundo chamado, conclamando os filhos de Deus para fitarem Sua face?


Buda

Buda nasceu numa família real do reino do Himalaia, mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Era ainda uma criancinha quando um velho sábio chamado Asita visitou o palácio.
Asita era um homem de Deus e trouxe as boas novas ao pai de Buda de que filho haveria de tornar-se o Salvador da Humanidade.
Buda então foi chamado de Príncipe Gautama. Seu pai deu ao Amado Filho todas as alegrias da vida. Desejava fazer dele um bom rei.
Mas Gautama achou que os prazeres do mundo não traziam a felicidade. Um dia, viu um homem velho, depois um doente e em seguida um cadáver.
Descobriu que todos os seres humanos estão sujeitos ao sofrimento e à morte.
Portanto, compreendeu que somente a felicidade espiritual podia tornar os homens realmente felizes. Deixou seu lar, a esposa e o filho para ir em busca da verdade espiritual.
No início, foi para as selvas distantes onde privou-se de alimentos e conforto.
Isto foi inútil, pois se o corpo fica enfraquecido, os poderes mentais também se debilitam. Foi sob uma árvore, Bodí, na Índia, após muita meditação, que Buda recebeu a iluminação.
Daquele dia em diante iniciou Sua grande missão de salvar a humanidade do sofrimento.
Disse aos homens para purificarem suas almas e suas mentes.
Ensinou-lhes como evitar a voracidade e a desonestidade e que compreendessem que este mundo de sofrimento era um lugar onde todos deviam se preparar para as alegrias e felicidades espirituais e eternas.
Deu-nos um exemplo com Sua própria vida abençoada. Quando estava sentado sob a árvore, em meditação, Mara, o espírito mau, tentou-o, oferecendo-Lhe as riquezas do mundo e os prazeres dos sentidos. Mas Buda, o Iluminado, sobrepujou as forças do mal.
Seu poder era o poder do espírito. Através de Seus ensinamentos maravilhosos, Buda ajudou a milhões de pessoas de várias nações a alcançarem a salvação espiritual.
Nos dias de Buda, os habitantes de Seu país estavam lutando uns contra os outros, em nome da divindade. Tinham até inúmeros deuses e deusas para adorarem. Buda sabia que o caminho para Deus era unicamente aquele indicado pelos Seus Manifestantes.
Ele, sendo um Manifestante de Deus, não queria que Seu povo lutasse contra si mesmo, em nome de um Deus que não seria conhecido senão através d’Ele próprio, Buda.
Como um sábio instrutor, silenciou sobre Deus, para evitar discussões estéreis entre o povo, mas conclamou a todos para obedecê-Lo, como Manifestante da verdade. Desta maneira conseguiu unir a milhões de pessoas, que antes estavam divididas entre si, quer seja em nome de Deus ou em nome das castas.
Disse Buda:
"Uma pessoa não se torna um [bramâne] por nascimento. Ninguém é pária pelo berço. A pessoa torna-se Brahmani pelas suas ações e transforma-se em pária por seus próprios atos."
Um pouco antes de deixar esta terra, Buda fez uma grande promessa para Seus seguidores, que estavam temerosos que Sua causa fosse extinguir-se gradualmente.
Disse Ele:
"Não sou o primeiro Buda que existiu na terra, nem serei o último. No tempo devido outro Buda levantar-se-á no mundo, um santo, um ser divinamente iluminado, dotado de sabedoria em sua conduta, benigno, conhecendo o universo, um líder incomparável dos homens, um mestre dos anjos e dos mortais. Ele vos revelará as mesmas verdades eternas que vos ensinei. Ele vos pregará esta religião, gloriosa em sua origem, gloriosa em seu climáx, gloriosa em seus objetivos, tanto no espírito como na forma. Ele proclamará uma vida religiosa tão pura e perfeita como a que agora proclamo. Seus discípulos serão contados em milhares, enquanto que os Meus contam-se em centenas."
Esta promessa trouxe esperança aos budistas, de que não seriam deixados sozinhos na terra, mas que receberiam a luz orientadora de outro glorioso Buda. Buda está agora regozijante em sua morada eterna, porque vê Sua gloriosa promessa cumprida em Bahá’ú’lláh - a Glória de Deus.


Krishna

Krishna foi um Mensageiro de Deus que viveu na Índia antiga há mais ou menos 5.000 anos. Sua Mensagem foi a Mensagem do amor. Ele nasceu numa prisão. Isso foi um sinal para ficarmos sabendo que todos nascemos na prisão do "eu", a prisão deste mundo.
Krishna escapou milagrosamente da prisão. Se nós tentarmos ser bons, se procurarmos aquilo que é de Deus, nós também conseguiremos escapar da prisão do "eu". Krishna, como todos os outros Manifestantes de Deus, teve de enfrentar as forças do mal. Ele lutou contra o mal e venceu. Não importa quão poderoso seja o mal, o poder da verdade sempre vence. Krishna tornou-se o Rei de Dwarka - que significa a Porta pequena. Ele foi a porta do conhecimento do próprio Deus. Seus ensinamentos foram para o bem do homem. Mas, infelizmente, o homem rejeitou-os.
Krishna andava triste, pois o povo não o compreendia. Reclamava que seu povo não acreditava n"Ele porque Ele viera em forma humana. Os homens tinham suas próprias idéias sobre Deus e sobre Seu Manifestante. Por isso, quando Krishna afirmava ser o Manifestante de Deus o povo não o aceitava. Não o compreendiam. Eis o que Krishna falou em Seu Livro Sagrado, o Gita:
"Aqueles que estão iludidos Me desprezam porque me apresento como um corpo humano, desconhecendo Minha natureza divina como o Senhor de toda a existência."
(Gita IX,11)
Mesmo o seu discípulo amado, Arjuna, não podia compreender o Poder Divino existente em Krishna. Arjuna não acreditava que o templo do homem pudesse tornar-se a sede do Ser Divino. Dizem que Krishna teve de transformar-se a si mesmo em forma divina para que Arjuna pudesse ver Seu poder e n’Ele acreditasse. Isso significa que Krishna ajudou Arjuna a entender Sua majestade e grandeza espirituais antes que Arjuna pudesse alcançar fé no Senhor.
A batalha de Kurukshetra modificou-se completamente quando Arjuna se armou para obedecer ao Senhor. Sabemos que essa batalha foi a batalha entre o Bem e o Mal. Os Kauravas, primos dos Pandarvas, começaram-na.
Arjuna, o mais forte entre os Pandarvas, foi dirigido por Krishna na luta contra o exército das trevas. Krishna foi o condutor da carruagem de guerra de Arjuna, mas este não queria lutar contra seus próprios parentes. Seu amado mestre da infância e seus próprios amigos encontravam-se no exército inimigo dos Kauravas. Arjuna começou a argumentar e largou seu poderoso arco. Mas Krishna insistiu que Arjuna devia submeter-se a Ele e fazer o que Ele lhe dissesse.
Quando encontramos um Manifestante de Deis e abraçamo?????????s a Sua Fé, devemos obedecer aos Seus mandamentos. É isso o que Krishna nos ensina no Gita:
"Entrega em pensamento todas as tuas ações para Mim, considerando-Me como o Supremo e, buscando firmeza em tua compreensão, fixa teu pensamento constantemente em Mim."
(Gita, XVIII, 57)
Krishna foi um santuário de paz. Chamou-nos para Si mesmo, dizendo:
"Abandona todos os teus deveres, busca-Me para teu abrigo, não te preocupes, pois Eu te livrarei de todos os males."
(Gita, XVIII, 66)
Krishna, o Manifestante de Deus, trouxe uma nova civilização para os de Seu tempo. Libertou o homem do mal e salvou-o do sofrimento. Assegurou aos Seus seguidores que no futuro novamente Deus manifestar-se-ia para repetir o que Krishna tinha feito, isto é, guiar os povos errantes do mundo diretamente ao caminho de Deus.
Disse Ele:
"Sempre que houver declínio da retidão e a injustiça triunfar, ó Barta (Arjuna), então Eu Me manifestarei para proteger o Bem, destruir o Mal e para restabelecer a Justiça. Eu Me manifesto de tempos em tempos."
(Gita, IV, 7, 8)


Bahá ´u´lláh

Em 21 de abril de 1863, Bahá’u’lláh proclamou ao mundo que "A revelação que desde tempos imemoriais tem sido aclamada como o propósito e promessa de todos os Profetas de Deus, e o desejo mais acariciado de Seus Mensageiros, foi agora revelada para os homens."
Quando Bahá’u’lláh fez este maravilhoso pronunciamento, encontrava-se prisioneiro nas mãos de dois poderosos monarcas e estava sendo exilado para Akká, a mais desolada das terras.
Cerca de 46 anos antes desse pronunciamento, Bahá’u’lláh viera ao mundo no lar de um famoso ministro da côrte real do Irã.
Desde os anos de Sua infância todos podiam notar ser Bahá’u’lláh diferente das outras pessoas, mas ninguém realmente sabia que aquele jovem extraordinário logo iria mudar o destino de toda a humanidade.
Aos 14 anos de idade Bahá’u’lláh era famoso na côrte por causa de Seu conhecimento e sabedoria. Tinha 22 anos quando Seu pai faleceu. O governo quis que Ele aceitasse o cargo que Seu pai ocupava. Pensavam que daria um ótimo ministro. Mas Bahá’u’lláh não tinha intenção alguma de gastar Seu tempo cuidando de assuntos mundanos.
Sendo um homem de Deus, não se interessou pelas regalias que lhe foram oferecidas. Renunciou à côrte real e aos seus ministros, para seguir o caminho que Deus Lhe destinara.
Quando o Báb declarou Sua missão, Bahá’u’lláh contava 27 anos de idade. Imediatamente aceitou o Báb como Manifestante de Deus e logo tornou-se um de Seus mais poderosos e famosos discípulos.
No tempo em que o governo e os fanáticos sacerdotes muçulmanos perseguiam os seguidores do Báb, Bahá’u’lláh não foi poupado em nenhum aspecto. Por duas vezes foi preso, sofrendo inclusive severos castigos, recebendo chicotadas e pauladas, que até as solas de Seus pés chegaram a sangrar.
Nove anos após a Declaração do Báb, Bahá’u’lláh foi jogado dentro de escura masmorra, em Teerã. Tratava-se de um calabouço subterrâneo, sem nenhuma janela ou outra saída a não ser a porta pela qual os prisioneiros entravam.
Nessa masmorra Bahá’u’lláh esteve preso com cerca de 150 assassinos, assaltantes de estradas e outros criminosos. As correntes de ferro que colocaram em volta de Seu pescoço eram tão pesadas que Ele quase não podia levantar a cabeça. Aqui Bahá’u’lláh passou quatro terríveis meses de sofrimento, mas foi nessa mesma escura e tétrica prisão que a Sua alma recebeu a Glória de Deus. Escreveu Ele que uma noite, em sonho, ouvira as seguintes palavras, vibrando de todos os lados:
"Verdadeiramente, Nós te faremos vitoriosos Por Ti mesmo e por Tua pena."
Bahá’u’lláh suportou todas essas dificuldades por todos nós e para o bem das gerações futuras. Carregou pesadas correntes sobre Seus ombros abençoados para nos livrar dos grilhões do preconceito, da hipocrisia e da inimizade.
Não demorou muito para que Bahá’u’lláh e Sua família fossem despojados de todos os bens que possuíam e desterrados de seu país natal. Foram exilados para Bagdá, no Iraque, durante os rigores do inverno.
A estrada, ao longo das montanhas do Irã , estava coberta de grossa camada de neve. Bahá’ú’lláh, Sua esposa e Seus filhos, tiveram que caminhar centenas de quilômetros para chegar ao seu destino, e o fato de não contarem com suficientes agasalhos tornou ainda mais difícil e sofrida a viagem.
Por fim chegaram a Bagdá, mas os sofrimentos de Bahá’u’lláh não terminaram nessa cidade. Se tivesse medo de dificuldades e sofrimentos, poderia ter aceito a vida luxuosa da côrte do rei do Irã. Mas estava preparado para enfrentar qualquer sofrimento no caminho de Deus.
A fama de Bahá’u’lláh logo espalhou-se por Bagdá e outras cidades do Iraque. Muitas pessoas vinham visitar este prisioneiro exilado para receber Suas bênçãos.
Os seguidores do Báb reuniram-se em torno d’Ele vindos de diferentes partes do Irã e do Iraque, em busca de orientação e inspiração.
Porém, houve alguns que sentiam ciúmes de Sua fama. Entre estes estava Seu próprio irmão, de nome Yahyá, que vivia sob Seu carinho e proteção. Yahyá pensava que, por receber todo o respeito dos seguidores do Báb, podia tornar-se o líder de todos se denunciasse a Bahá’u’lláh. Mas não lembrou que se voltando contra o Manifestante de Deus estava selando seu próprio destino. Pois quando um Manifestante aparece, somente aqueles que aceitam servir em Sua causa podem esperar a verdadeira grandeza.
Nem mesmo Seus parentes mais íntimos escapam a esta lei, porquanto um Manifestante de Deus está acima de todos os outros seres humanos e possui um grau de valor e grandeza que ninguém pode alcançar. Todos os outros Manifestantes tiveram irmãos e irmãs, e outros parentes mas até mesmo seus nomes foram esquecidos.
A intriga feita por Yahyá causou desunião entre os seguidores do Báb e isto deixou Bahá’u’lláh muito triste. Uma noite, sem falar nada a ninguém, deixou Sua casa, partindo para as montanhas do Curdistão.
Lá, isolado do mundo, permaneceu por dois anos, dedicando todo o Seu tempo às preces e meditações. Morava numa pequena caverna, no alto das montanhas, e vivia dos alimentos mais simples. Ninguém conhecia Seu nome. Ninguém sabia de onde viera.
Mas logo, como a lua cheia numa noite escura, Sua luz brilhou sobre o Curdistão e todos os moradores ouviram falar "daquele sem nome". Durante todo esse tempo, sua família e Seus amigos em Bagdá, que estavam muito preocupados com sua ausência, não sabiam onde tinham ouvido falar daquele homem "sem nome", o grande santo desconhecido que possuía conhecimento intuitivo, numa dádiva de Deus.
O filho de Bahá’u’lláh, 'Abdul-Bahá, imediatamente sentiu que se tratava de Seu amado pai. Mandou-lhe cartas e uma mensagem especial pedindo que regressasse, pois não somente Sua própria família, como todos os seguidores do Báb, estavam sofrendo com a Sua ausência.
Assim, depois de passar dois anos em prece e meditação, Bahá’u’lláh voltou a Bagdá e com Ele a alegria a todos os discípulos do Báb.
As únicas pessoas que não gostaram de seu regresso foram os fanáticos mullás e o Seu traiçoeiro irmão Yahyá. Os mullás não queriam que Bahá’ú’lláh ficasse em Bagdá porque ali Ele se encontrava próximo de certos lugares sagrados pertencentes aos muçulmanos e muitos dos peregrinos que para lá viajavam não podiam deixar de sentir atração pelo encanto e pela personalidade de Bahá’u’lláh. Esses mullás continuaram reclamando até que o governo do Irã, juntamente com as autoridades do império turco do Iraque, decidiram remover Bahá’u’lláh para mais longe ainda, para Istambul, na Turquia, antigamente chamada Constantinopla.
Mas a mesma coisa aconteceu nesta cidade, sede do califado maometano. A grande sabedoria e o encanto pessoal de Bahá’u’lláh atraíam grande número de pessoas.
"Ele não pode ficar por mais tempo em Istambul", disseram aqueles fanáticos sacerdotes. E assim foi mais uma vez exilado, desta vez para a pequena cidade de Adrianópolis, ainda na Turquia.
De Adrianópolis, Bahá’u’lláh foi novamente exilado, agora para Akká na Terra Santa, Palestina, que era então uma colônia penal onde assassinos, ladrões, assaltantes e outros grandes criminosos cumpriam pena de prisão perpétua.
Era um lugar horrível, e nos primeiros dias após a Sua chegada até mesmo a água Lhe foi negada, como também à Sua família e aos Seus discípulos que O acompanharam neste desterro final.
As dificuldades e os sofrimentos de Bahá’u’lláh em Akká são por demais numerosos para descrevê-los todos. No início esteve preso numa cela isolada, onde nem mesmo Seus filhos tinham permissão de vê-Lo. Tiraram-lhe todos os meios de conforto e estava cercado dia e noite por Seus inimigos.
No entanto foi de Akká que Ele enviou Suas famosas Epístolas para os mais poderosos reis e governantes da época, exortando-os a ouvirem Sua Mensagem e obedecerem aos Mandamentos do Rei dos reis. Ninguém neste mundo, a não ser um Manifestante de Deus, jamais ousaria dirigir-se àqueles que O fizeram prisioneiros, falando-lhes com o autoridade de um Rei dirigindo-se aos seus vassalos.
Bahá’u’lláh levantou a bandeira da paz universal e da fraternidade da própria prisão onde se encontrava, e embora todos os poderes do mundo estivessem contra Ele, conseguiu sair-se vitorioso, exatamente como Deus Lhe havia prometido em sonho.
A mensagem de Bahá’u’lláh influenciou os corações de milhares de pessoas e muitas delas deram a própria vida no serviço de Sua Causa. Através do poder da Palavra de Deus e do sacrifício dos seguidores de Bahá’u’lláh, podemos observar agora como milhares e milhares de seres humanos, em todos os recantos do mundo, que antes se encontravam divididos sob vários nomes, tornaram-se hoje como membros de uma única família.
Embora Bahá’u’lláh tivesse sido enviado para Akká como um prisioneiro por toda a vida, depois de nove anos que lá chegou conseguiu deixar a fortaleza da cidade onde estava encarcerado. Seu grande encanto pessoal tinha feito inúmeros amigos em volta d’Ele - até mesmo seu enérgico carcereiro - que ninguém se opôs a que deixasse a prisão.
Bahá’u’lláh passou os anos restantes de Sua vida em um lugar fora da cidade de Akká, onde veio a falecer em 29 de maio de 1892, aos 75 anos de idade.
A mensagem de Bahá’u’lláh espalhou-se da Terra Santa para diferentes partes do mundo, conforme havia sido profetizado nos Livros Sagrados do passado.
Nas escrituras budistas a Terra Santa é chamada de um "...a terra do Prometido Amitabha".
Para os judeus é a "terra prometida", de onde a Lei de Deus seria mais uma vez levado ao mundo.
Os cristãos e os muçulmanos também têm profecias maravilhosas, e em grande quantidade, sobre esse país sagrado, Israel, que tem sido sua Terra Santa por muitos e muitos séculos.
Desde o tempo em que Bahá’u’lláh foi exilado para Akká, a Terra Santa das religiões do passado tornou-se o Centro Mundial da Fé Bahá’í.
Bahá’u’lláh é Aquela Grande Manifestação de Deus, cuja vinda todos os Manifestantes do passado profetizaram.
As religiões divinas de todos os tempos levam a uma mesma direção e seus ensinamentos conduzem a um mesmo objetivo - A Fé Bahá’í.
São como muitos rios que deságuam no oceano. Cada rio irriga milhares de alqueires de terras, mas nunhum deles é vasto e poderoso como o oceano, porque o oceano é o lugar do encontro comum de todos os rios.
Na comunidade bahá’í reúnem-se todos os seguidores das religiões do passado. E tornam-se unidos, indissoluvelmente unidos. Mesmo originários dos quatros cantos da terra, eles agora dão-se as mãos, formando uma grande fraternidade e uma Fé comum.
As águas dos diferentes rios tornam-se uma só quando se encontram no poderoso oceano.



Moisés

Numa terra longínqua existia um grupo de escravos vivendo uma vida muito difícil. Chamavam-se de "Filhos de Israel" e estavam trabalhando como escravos sob o poder do imperador do Egito. Esse povo pertencia a um outro país, conhecido agora como Israel, mas tinha sido levado de sua terra. Somente um Manifestante de deus podia salvá-los de seu sofrimento. Então Moisés foi escolhido para levantar-se e salvar seu povo. Ele estava só e o imperador egípcio tinha todos os recursos para destruí-Lo. Porém quando vem um Manifestante de Deus, Ele recebe tão grande poder que nada na terra pode vencê -Lo. Moisés, sem auxílio, sozinho, levantou-se para dar as boas-novas do Reino de Deus ao Seu povo.
Quando Moisés declarou-se Manifestante de Deus, os Filhos de Israel sabiam que o tempo de seus sofrimentos havia terminado. Eles O seguiram. Voltaram para Israel, a Terra Santa, e iniciaram uma nova vida. O imperador do Egito, com todo seu poder, nada pôde fazer para impedi-los. Quando ele, com seu exército, tentaram deter os judeus, pareceram afogados no Mar Vermelho.
As palavras de Deus transformaram as vidas dos Filhos de Israel. Embora tivessem sido escravos, criaram um reino muito rico. Tomaram-se grandes instrutores da humanidade. Muitos dos filósofos e mestres de outras terras obtiveram seu conhecimento dos seguidores de Moisés, pois, com Sua vinda, um Manifestante de Deus não somente traz alegriae felicidade, como também nos dá a fonte de um grande conhecimento e sabedoria. Moisés resumiu Seus ensinamentos em 10 Leis. Eram leis maravilhosas. Disse-nos, em resumo, para amarmos a Deus, que nada neste mundo devemos amar mais que a Deus, que devemos amar e respeitar nossos pais, que não reubássemos, que não prejudicássemos outras pessoas, que fôssemos puros, limpos e disséssemos sempre a verdade.



Fonte:http://www.dhnet.org.br/direitos/bibpaz/profetas/index.html

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

PELA PAZ MUNDIAL


Devido aos conflitos que ocorrem no mundo, pedimos uma união dos seres humanos que trabalham na Luz para uma Meditação ou oração DIÁRIA pela Paz Mundial. Que possam terminar o mais rapidamente possível, de modo que cada ser humano possa viver em paz.

PAZ PARA TODOS OS SERES - QUE TODOS OS SERES ESTEJAM BEM,
PROTEGIDOS E LIVRES DO MEDO

Tudo o que é pedido são 5 minutos diários de focalização na Paz - isto não é muito para cada um de nós. Sugerimos que cada pessoa, durante 5 minutos faça a sua meditação, cada um à sua maneira - pode ser um mantra, um canto, uma visualização ou uma oração. Sustente em seu coração e em sua mente, guiada pelo Espírito Universal, durante sua meditação, uma visão da cessação das hostilidades e do sucesso no desenvolvimento de todas as ações que possam conduzir à Paz. Veja o crescimento do perdão, compaixão, tolerância e a percepção de necessidades compartilhadas e da identidade comum, entre as partes envolvidas. O importante é a intenção e o fato de que todos estarão juntos. Juntar-se a outros é UNIDADE em ação. Você se torna parte da grande Onda de Conscientização, ajudando em sua maneira especial a trazer PAZ para a Terra. Se muitos se juntarem, serão milhares, milhões, todos na mesma intenção de restaurar o Equilíbrio e a Paz.

PAZ SOBRE TODAS AS FRONTEIRAS!

QUE A PAZ PREVALEÇA NA TERRA, PELO BEM MAIOR DE TODOS!

Fonte:http://www.caminhosdeluz.org/02.htm

O rumo para a Paz Mundial

“Caro amigo Zé Moreno, acabo de ler o teu editorial e faço minhas as tuas palavras” -
foi mais ou menos assim a mensagem que na passada quarta-feira recebi a concordância de um leitor do que aqui neste espaço disse e, que me orgulho de o fazer semanalmente de forma livre, isenta e plural, numa clara identificação da minha personalidade e da minha maneira de estar na vida.

Creiam que há alturas em que quase por inércia os dedos buscam no teclado do computador, sem muita hesitação, as palavras que devemos exprimir. Foi isso que aconteceu na passada edição, quando me referi a certos aspectos de que a nossa sociedade enferma. Deixei para trás outros, certamente não menos importantes e que carecem de reflexão mais profunda, muito profunda até, quando esses chegam a roçar a ingratidão, mas essas são contas de outros rosários!

Deixemo-nos de negativismos!... O que hoje pretendo transmitir é a satisfação de recebermos de quando em vez os reflexos das nossas acções. Aliás, a vida deve ser vivida com amor, optimismo e muita sensibilidade, pois se assim não fizermos estaremos a deixar passar o tempo, distraídos do que nos rodeia, apesar dos trilhos que percorremos serem sempre as nossas opções.

Mas, aquele estimulante telefonema com que iniciei esta minha prosa de hoje; a visita de amigos que se encontram distantes e no fim-de-semana nos destinam algum tempo das suas férias para connosco conviver e matar saudades; aquele amigo que de quando em vez nos telefona e desabafa acerca das coisas boas ou menos boas que no dia-a-dia lhe vão acontecendo; a presença de alguém que sofre um acidente e quase parte para o além, mas que entretanto “decide ficar”, recupera e continua a oferecer-nos a sua presença fisica, a sua amizade e nos dá o prazer da sua existência; aquele outro amigo que um dia, ainda jovem, deixou de ver o mundo a cores mas que mantém a nossa imagem e continua a desejar um aconselhamento nosso; ou ainda, por último, aquele que tem um ombro amigo para nós lá irmos desabafar acerca das mais difíceis agruras da vida... São todos esses amigos, verdadeiras dádivas, recompensas, contrapartidas ou simples merecimentos, que acabam por nos ajudar a vencer os desafios materialistas, que por vezes se voltam para nós carregados de ingratidão e hipocrisia.

Portanto, é bom ter amigos. São essas amizades que cultivamos que nos dão alento, nos estimulam e nos aperfeiçoam cada vez mais no sentido da tão necessária humanização da sociedade contemporânea.

Só o Amor consegue tudo vencer. E por isso, cada um de nós deve promover a fraternidade, a igualdade entre os homens e tolerância para se construir a Paz Mundial.



José Mateus Moreno
18:43 terça-feira, 21 agosto 2007

Conclusão sobre a Paz

Como conclusão, e completando aquilo que já dissemos ser possível fazer no «Nosso Papel», apresentamos mais alguns argumentos que comprovam, não só a necessidade de Paz, mas também aquilo que podemos e DEVEMOS fazer num futuro muito próximo.

Era já um facto que o mundo vivia uma época turbulenta, mas, com este trabalho, apercebemo-nos do horizonte ominoso e da calamidade sem fim que se prevê para o planeta em que vivemos. Está nas nossas mãos pintar este horizonte de branco e não deixar que ele se volte a sujar de negro.

O mundo está num estado lastimável e não é neste lugar que queremos que os nossos filhos cresçam.

NÓS SOMOS O FUTURO! e está em cada um de nós a capacidade de fazer com que as trevas dêem lugar à luz, que o amor e a fraternidade mantenham a chama da Paz acesa e nunca deixe que a maior tempestade a apague.

É este o nosso contributo para que percebam que cruzar os braços não é sequer opção. Se nada for feito, o mundo entrará num estado de metamorfose tal que à Humanidade só restará recomeçar. E haverão condições para esse renascer?

Fonte:www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm - 211k -

Os Homens da Paz

10.1. John Winston Lennon

“A vida é aquilo que te vai acontecendo enquanto estás empenhado em fazer outros planos.”

John Winston Lennon nasceu no dia 9 de Outubro de 1940 em Liverpool, em Inglaterra onde desde ai conheceu a violência humana, pois exactamente na noite do seu nascimento a Alemanha nazi bombardeou violentamente a cidade de Liverpool.

A subida para fama deu-se nos anos 60 com os amigos de banda Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr(The Beatles), que conquistaram o mundo na música, artes e moda, dando o sabor de uma geração. Como membro do grupo de maior sucesso de todos os tempos, e mais tarde com a sua carreira a solo, John Lennon mudou a vida para melhor.

Casado com Yoko Ono em 1969, embarcou pela carreira a solo. Junto com a sua esposa, ele tentou transformar o mundo com pensamentos que iam muito além da música. John Lennon ensinou ao mundo a ideia da paz mundial nas suas próprias músicas, "Give Peace a Chance (Dê uma chance a paz) ".O seu legado foi deixado na canção "Imagine" - eleita uma das "músicas do milénio", e que ainda tem e para sempre terá poder e significado.

10.2. Mohandas Karamchand Gandhi

“De nada nos serve a liberdade se não tivermos a liberdade para errar.”

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido por Mahatma Gandhi, nasceu no dia 2 de Outubro de 1869 na Índia ocidental.

O pai era um político local, e a mãe dele era uma Vaishnavite (Vaishnative: advêm de vaisnavismo culto a vixnu, divindade fundamental no politeísmo hinduísta, consagrado em doutrinas, ritos e seitas heterogéneas ) religiosa.

Aos 13 anos, Mahatma Gandhi casou com uma menina da mesma idade. Depois de um pouco de educação indistinta foi decidido que ele deveria ir para a Inglaterra para estudar Direito.

Ao longo da sua vida Mahatma Gandhi tentou combater a guerra através do diálogo um exemplo disso foi quando evitou o ataque do exercito inglês.

Mahatma Gandhi foi assassinado por um hindu enfurecido em 30 de Janeiro de 1948 numa reunião de oração; com seu último suspiro o Mahatma Gandhi cantou o nome de Deus.

10.3. Martin Luther King

“Eu tenho um sonho. O sonho de ver os meus filhos julgados pela sua personalidade, não pela cor da sua pele.”

Líder negro pacifista e pastor norte-americano (1929-1968). Nasceu em Atlanta, filho de Martin Luther King (pai), e de Alberta Williams King (mãe) na Geórgia e formou-se em Teologia na Universidade de Bóston.

As primeiras funções de Luther King foram como pastor em 1954. No ano seguinte lidera um boicote contra a discriminação racial que dura 381 dias.

A sua filosofia de não-violência é baseada em Gandhi e nos princípios cristãos.

Em 1960, ele consegue liberar aos negros acesso aos lugares públicos. Em Washington dirige uma Marcha com 250 mil pessoas e profere um discurso contando o seu sonho de ver brancos e negros juntos. Desta Marcha resulta a Lei dos Direitos Civis (1964) e a Lei dos direitos de Voto (1965). Em 1968 ganhou o Prémio Nobel da Paz.

Morreu em Memphis vítima de atentado racista.

10.4. Dalai Lama

Dalai-Lama, líder espiritual tibetano (1935-),nasceu numa família de agricultores na aldeia de Takster, no leste do país, com o nome de Lhamo Thondup.

Aos 2 anos de idade, é reconhecido pelos monges tibetanos como a reencarnação do Dalai-lama (Dalai-lama- são considerados reencarnações do príncipe Cherezig – o Avalokitesvara, o portador do lótus branco, que representa a compaixão), a autoridade máxima do budismo tibetano.

Aos 4 anos é separado da família, muda-se para o Palácio de Potala, em Lhasa, e é nomeado como líder espiritual do Tibet. Após uma rigorosa preparação, que inclui o estudo do budismo, de História e Filosofia, assume o poder político em 1950, ano em que o Tibet é ocupado pela China. Em 1959, após o fracasso de uma rebelião nacionalista contra o governo chinês, exila-se na Índia, onde permanece até hoje, e é seguido por milhares de tibetanos. Ganhou o Prémio Novel da Paz de 1989, em reconhecimento à sua campanha pacifista para acabar com a dominação chinesa no Tibet.

10.5. Kofi Annan

Kofi Annan nasceu em Kumasi, no Gana, a 8 de Abril de 1938.

Estudou na Universidade de Ciência e Tecnologia de Kumasi, no Gana, e completou o seu Bacharelato em Economia no Macalester College, em St. Paul, Minnesota (EUA). Kofi Annan começou a trabalhar para o sistema das Nações Unidas em 1962, como funcionário de administração e orçamento da Organização Mundial de Saúde em Genebra, tornando-se, mais tarde secretário-geral da ONU.

A 10 de Dezembro de 2001, o Secretário-Geral e as Nações Unidas receberam o Prémio Novel da Paz.

10.6. Ernesto Guevara

“Toda a nossa acção é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do género humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória”.

Ernesto Guevara de la Serna nasceu na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928.

Em pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 mudou-se para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenine, com os quais se familiarizou em sua adolescência.

Em Julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosos, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e aumentando o seu modo revolucionário de pensar e o seu firme anti imperialismo

Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.

Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de carácter militar, político e diplomático.

Fonte:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#10

O Papel de Manter a Paz

9.1. A Importância das Instituições Mundiais

Depois das horrendas guerras que varreram o planeta nos últimos séculos, sentiu-se a necessidade de se construírem organizações supranacionais, reconhecidas pela maioria dos países, capazes de funcionarem como juízes e supervisores dos conflitos. Assim, em nome de um conjunto de princípios aprovados pela maior parte das nações do globo, foram criados organismos mundiais dedicados à manutenção da paz, ao desarmamento e à instauração de uma nova ordem internacional.

9.1.1. A ONU

A Organização das Nações Unidas, também conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela Paz e desenvolvimento mundiais.

Depois da II Guerra Mundial, que tão grandes sofrimentos causou a milhões de pessoas, existia um sentimento generalizado de que tinha de se encontrar uma maneira de manter a Paz entre as nações. Em 24 de Outubro de 1945, nascia a Organização das Nações Unidas, cuja Carta tinha já sido aprovada e redigida por 50 países.

A ONU tem quatro grandes fins:

1· Manter a Paz e a segurança em todo o mundo;

2· Fomentar relações amigáveis entre as nações;

3· Trabalhar em conjunto para ajudar as pessoas pobres a viverem melhor, eliminar no mundo a pobreza, a doença e o analfabetismo e encorajar o respeito pelos direitos e liberdades dos outros;

4· Ser um centro para ajudar as nações a alcançarem estes objectivos

Para evitar o fracasso como o da Sociedade das Nações, que sucedeu devido, principalmente, ao facto da maior potência mundial, os EUA, ter sido deixada de fora, a sede da ONU fica em Nova Iorque.

A ONU integra órgãos principais e organismos especializados, através dos quais tem actuado na resolução de conflitos entre Estados, na promoção dos Direitos Humanos (cuja Declaração Universal aprovou em 1948), na divulgação de conhecimentos, na defesa do ambiente, na protecção das crianças e na eliminação de doenças, da fome, da pobreza e do analfabetismo.

O actual Secretário Geral da ONU é Kofi Annan, vencedor do Prémio Nobel da Paz.

Como podemos verificar, o papel da ONU é muito importante na luta e preservação da Paz.

Mas o sucesso da ONU deve-se, também, a outras instituições internacionais, às quais é também necessário dar relevância. Como pode existir paz se há quem passe fome? Como pode existir paz se há crianças em pleno sofrimento? Como pode existir paz se morrem pessoas por falta de cuidados médicos? Daí a necessidade de instituições que assegurem a construção de pilares sólidos para a edificação de uma Paz Mundial.

Fonte:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#8

O diálogo inter religioso

A Paz entre as religiões constitui uma condição fundamental para a paz no mundo. De facto, analisando os conflitos e surtos de violência das últimas décadas, percebe-se a presença e o lugar da religião nos embates e conflitos contemporâneos

Assim, o diálogo inter-religioso constitui, neste século, um dos principais desafios para a humanidade.

O grande, difícil e arriscado diálogo inter-religioso consiste em indicar que a violência religiosa não faz parte da essência da religião, mas que constitui um desvio da relação do Homem com Deus, relação essa que não é violenta sob nenhum aspecto.

O objectivo primordial do diálogo do século XXI assenta na convocação de todos a favor da Paz, bem como a retoma do verdadeiro sentimento religioso, capaz de inspirar valores contra a violência.

O grande perigo que ronda o tempo actual é o da solidão e etnocentrismo. As comunidades humanas estão, cada vez mais, fechadas em si, glorificando os seus heróis e diabolizando os inimigos, esquecendo-se das relações inter-pessoais e a troca de conhecimento com o exterior do seu círculo. O diálogo pretende instaurar a solidariedade entre as várias comunidades, bem como a Paz e o bem-estar mútuo.

O diálogo verdadeiro é animado por liberdade total, não podendo ser movido por oportunismos. Não se pode exigir nada do outro, senão a disposição de ouvir, compreender e respeitar.

Uma das figuras mais marcantes na prática do diálogo inter-religioso foi o Papa João Paulo II, sendo também o primeiro papa católico a visitar uma sinagoga e uma mesquita.



8.1. Condições para a prática do diálogo inter-religioso

O diálogo inter-religioso pretende instaurar um relacionamento entre fiéis de tradições diferentes, envolvendo partilha de vida, experiência e conhecimento, que possa possibilitar um clima de abertura, empatia, acolhimento e enriquecimento mútuo.

Dialogar implica uma disposição de escuta do outro que interpela. O diálogo exige humildade, tolerância, abertura e respeito ao diferente. Não basta, porém, abrir-se à diversidade, mas igualmente assegurar a liberdade e a dignidade do outro.

O diálogo inter-religioso pressupõe convicção religiosa, exigindo aos interlocutores um empenho de honestidade e sinceridade, que envolve a integralidade da própria fé. Para ser autêntico, tem que existir reciprocidade. Neste sentido, e se tomarmos como exemplo um cristão, apesar da fé em Jesus Cristo, deve reconhecer-se que, os que não partilham dessa mesma fé, estão no seu direito de defender as suas convicções no diálogo que se estabelece.

Para que haja diálogo, é necessário que os interlocutores estejam dispostos, não apenas a aprender os valores positivos nas tradições dos outros, mas também disponíveis e abertos à verdade que os envolve e ultrapassa. É indispensável que esta busca da verdade ocorra sem restrições mentais, na medida em que pode ocorrer o confronto de verdades, não necessariamente contraditórias. É preciso que se compreenda que nenhuma religião é detentora de toda a verdade e, como tal, são desnecessários todos os fanatismos exagerados.

Fonte desta notícia:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#8

A Religião Como Restauradora da Paz

7.1. Pequena introdução – “O Indivíduo e a Sociedade Humana”

A sociedade humana é a extensão do indivíduo, de maneira que, os problemas do mundo são, efectivamente, os problemas do indivíduo. As revoluções de guerra não resolvem nada, no entanto, o Homem, único ser dotado de razão, insiste em acreditar que sim. Se quisermos realmente uma mudança radical de mentalidades, se quisermos um mundo melhor, justo e pacífico, teremos de mudar individualmente, mudar dentro de nós mesmos, alterar dentro da nossa própria individualidade os abomináveis factores que causam dor e miséria no mundo. Cabe-nos a nós, jovens, mediante a nossa inteligência, conseguir converter o animal intelectual, primeiro em Homem, e só depois em “Super-Homem”. Somente com a revolução da dialéctica e dos costumes, conseguiremos vencer o terrível monstro do materialismo, causador de tantas Guerras. Recordemos que a massa é uma soma de indivíduos. Se cada um muda, a massa mudará inevitavelmente. É urgente acabar com o egoísmo e cultivar o altruísmo, é indispensável eliminar a cobiça e a crueldade que cada um de nós possui dentro de si. Há dor, há fome e há confusão, porém, nada disto pode ser eliminado através dos absurdos procedimentos de violência. Aqueles que querem transformar o Mundo à base de revoluções de sangue (ver no âmbito deste trabalho “Os Exemplos a Não Seguir”), com golpes de Estado e de Fuzilamentos, estão completamente equivocados; a violência só gera mais violência e o ódio mais ódio. Se queremos resolver os problemas da Humanidade, PRECISAMOS DE PAZ! E como conseguir a sua restauração?! A religião pode ser um bom auxílio.



7.2. A religião como restauradora da Paz – “O Relativismo Cultural”

O relativismo cultural, teoria formulada na década de 30 pelo antropólogo americano Melville Jean Herskovitz, preconiza que nenhuma cultura é superior a outra. Que cada uma deve ser entendida dentro de seu próprio contexto. Desta forma, a possibilidade de hierarquizar as culturas de forma objectiva torna-se impossível. Do relativismo cultural nasceria na década de 80 o discurso politicamente correcto, que aboliu do vocabulário palavras e expressões que soam pejorativas a minorias étnicas, homossexuais e portadores de deficiências físicas. Com os atentados, o relativismo sofreu um abalo: por alguns dias, pelo menos, o mundo voltou a ser dividido entre países civilizados e nações bárbaras. E, contra os bárbaros, políticos e analistas pediram vingança.

É daqui que nasce o fulcral papel da religião na restauração da Paz, que nestes termos, se baseia nos princípios do relativismo cultural, que são em parte, os princípios básicos da dialéctica marxista. Além disso, a religião, qualquer que seja, causa no seu seguidor uma espécie de abstracção do mundo humano e uma entrada num outro mundo, este último muito mais espiritual. É desta forma que, muitas vezes, se ignora o “monstro do materialismo terreno”, já referido anteriormente, e se apela à criação de um mundo mais pacífico, um mundo onde a Luz é capaz de dissipar as trevas, onde não há lugar ao medo e à fome.

Fonte desta notícia:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#7

A Paz

4.1. A necessidade de Paz

A construção da Paz impõe-se hoje, mais do que nunca, como uma tarefa primordial e inadiável de toda a humanidade, perante um cenário de uma catástrofe planetária, devido à possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial.

É, portanto, importante prevenir e salvaguardar todas as situações de manifesta injustiça que quase sempre estão na base das guerras e conflitos.

O sentido pleno da Paz passa, actualmente, não só pela eliminação da guerra, mas, sobretudo, pela instauração de uma nova ordem, marcada por uma justiça abundante entre todos os Homens e nações, de modo a formarem uma comunidade verdadeiramente solidária e fraterna.

De facto, há uma constante procura, por parte de todos os Homens, de não se sentirem inferiores aos seus semelhantes. O que se pretende, normalmente, não é alcançar a igualdade, mas superar os feitos dos outros. Quando isto é pensado a nível de uma nação, é inevitável o início de um conflito.

Assim, não podemos falar somente em igualdade, mas também em aceitação das diferenças (igualdade na diferença), atingindo-se uma situação de justiça, necessária à Paz Mundial.

Como ser social que é, o Homem tem necessidade de viver em relação com o outro. Portanto, a Paz torna-se condição primordial. Sem ela, todas as relações que possam favorecer a personalidade do Homem tornam-se impossíveis, perdendo este a plenitude do seu ser. Isto, para além de todas as vidas que se perdem em cada conflito, por muito pequeno que seja.

A guerra e os conflitos são, sem dúvida, uma prática contra os Direitos Humanos. Liberdade, igualdade e a própria vida são ameaçados a cada novo conflito. Como tal, a necessidade de Paz torna-se uma questão de sobrevivência da espécie humana.

Fonte desta notícia:
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#4

domingo, 20 de janeiro de 2008

III Conferência da Paz no Brasil - carta da Conferência

Direitos Sociais: a Paz em Construção
A 3ª Conferência da Paz no Brasil, realizada dia 14 de agosto de 2007, no Auditório Nereu Ramos da Câmara de Deputados debateu o tema: “Direitos Sociais – A Paz em Construção”.

A Conferência enfatizou o vínculo dos direitos sociais às políticas de estado responsáveis por gerar igualdade e proteção social a todas as pessoas que vivem no Brasil e que defrontam com situações de risco social pela impossibilidade de exercer plenamente o direito ao trabalho.


As mudanças estruturais necessárias para o desenvolvimento do Brasil não dependem somente do crescimento econômico, mas de políticas orientadas pelo princípio da igualdade e não discriminação como base da proteção social de todos os cidadãos.

Sob o foco do conceito da Seguridade Social, os participantes debateram os princípios e regras que afetam no Brasil os sistemas de Previdência, Saúde e Assistência Social, afirmados na Constituição de 1988, para gerar proteção social universal, superar a desigualdade e a pobreza e construir uma sociedade justa e solidária.

Foram averiguadas as limitações específicas do nosso sistema de seguridade social. Na Previdência Social ainda está excluída do seguro social básico quase metade da força de trabalho; no SUS, conquanto integrais e universais as regras de acesso, o atendimento é precário, a infra-estrutura insuficiente e há localmente graves problemas de gestão; o Seguro Desemprego é restrito ao mercado formal e as políticas para o trabalho informal são tangenciais; à Assistência Social fica remetida uma exacerbada demanda de situações de risco (menor, idoso, portador de deficiência, população extremamente pobre etc.), sem contrapartida de meios e instituições para atendimento adequado.

A implementação concreta dos direitos sociais depara com a falta de um plano de metas e sofre desconstrução de um sistema que ainda espera por sua solidificação e ampliação. Em nome de interesses contrários à equidade, através de mudanças de gestão, de regras, de aplicação de recursos, os direitos sofrem restrições e afastam a sua justa extensão a todos os brasileiros de sorte a se edificar uma espécie de albergue coletivo de garantias vitais.

As limitações do sistema de seguridade social são parcialmente compensadas pelos programas voluntários de governo para atendimento da pobreza e segurança alimentar e nutricional a populações em situação de risco. Esses programas, porém, ainda não se estruturaram no nosso sistema legal como direito social, requerível por iniciativa cidadã, sob controle judicial do Ministério Público, uma vez que permanecem como iniciativas voluntárias de governo.

Mais além da proteção social, identificou-se no meio ambiente, especialmente no uso e manejo da água, um campo aberto à ampliação dos direitos sociais. Os alertas para a sustentabilidade climática e ambiental, colocam novos e urgentes desafios à agenda brasileira e planetária e evidenciam a necessidade de tratar os recursos naturais como bens sujeitos a uma função social.

A Conferência não apenas debateu situações de desigualdade e desproteção remanescentes no âmbito das políticas sociais, que refletem os dilemas políticos, econômicos e éticos do estado. No momento em que se discute no País uma reforma da Seguridade Social, a 3ª Conferência da Paz no Brasil coloca, com destaque para a Previdência, as propostas:
1-No âmbito específico do sistema previdenciário e da proteção ao trabalho, a Conferência enfatiza a necessidade de ampliação da cobertura do seguro previdenciário para todos os residentes no Brasil, com estabelecimento de regras e metas anuais e decenais de inclusão previdenciária, de sorte a que se atinja gradativamente o objetivo de uma previdência social básica universal.

2- No âmbito do Sistema Único de Saúde, que já conta com regras de universalidade de acesso e integralidade do atendimento, a Conferência identifica problemas de gestão e de provisão de recursos para investimento em infra-estrutura, como grandes gargalos que excluem ou restringem o acesso da população ao sistema de saúde pública.

3-Finalmente, no âmbito dos setores da sociedade civil e das Igrejas e religiões comprometidos com a superação da desigualdade e a construção de uma cultura de paz e não violência, a Conferência identifica uma prioridade fundamental – a formação de consciência para valorização e exercício dos direitos sociais básicos, especialmente no espaço social dos mais pobres, e mobilização de massa para a afirmação do direito de todos à cidadania.
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Câmara dos Deputados - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) – Pastorais Sociais (CNBB) – Movimento Amigos da Paz – Comunidade Baha´i – Iniciativa das Religiões Unitas /URI - Caritas Brasileira – Unipaz - Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) – CPT - Fórum pela Reforma Agrária – Conselho Indigenista Missionário(CIMI) - Viva Rio – IBRADES - Movimento dos Focolares – Universidade Católica de Brasília - Comissão Brasileira de Justiça e Paz – Fórum Permanente de Defesa do Rio São Francisco - Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Que seja Um Ano De PAZ



"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus".

Autor Desconhecido

Fonte:http://www.mensagensepoemas.com.br/frases-de-ano-novo/

Diferentes Tradições de Ano Novo


A passagem do ano no Brasil tem características de todos os povos que colonizaram o país
No Brasil, a passagem do ano tem nome francês,
comida italiana e festa no melhor estilo brasileiro,
com muitos fogos de artifício,
confraternização entre os familiares e amigos
e oferendas às entidades do candomblé,
da umbanda e para os anjos da guarda.

Mas como será que essa data é comemorada nos outros países?

No Japão, a data é mais festejada do que o Natal, mas na China e em Israel é apenas um dia normal, já que esses dois países não seguem o calendário gregoriano.

Na China, a passagem é comemorada em setembro,
e em Israel, no começo de outubro, mas as datas variam de ano para ano.

Na Índia, a data é muito comemorada com festas nos hotéis e queima de fogos nas ruas.

Na Grécia, também há queima de fogos e peru assado, mas há dois pratos diferentes que são preparados especialmente para essa data.
Um é o melomakarona, um doce parecido com a nossa rosquinha feito com semolina, farinha, mel e canela.
O outro é feito com os mesmos ingredientes do panetone só que é em formato de bolo e contém também uma moeda de ouro.
Na passagem do ano, o bolo é cortado entre todos os participantes da festa e quem ganhar a moeda terá muita sorte durante todo o ano.
E é da Grécia que vem a tradição de comer romãs. Lá, eles a jogam no chão para quebrá-la e dividir entre todos.

Já a nossa tradição de comer lentilhas vem da Itália.
Assim como os bailes e comemorar dançando a noite inteira nas discos.

Mas no Oriente, mais especificamente no Japão, tudo é bem diferente.
Como não são católicos, comemoram muito mais a passagem do ano do que o Natal.
No dia 31 de dezembro as famílias vão aos templos de sua religião, xintoístas ou budistas, por isso as ruas ficam lotadas e há também queima de fogos.
Antes de irem aos templos, as famílias jantam macarrão.
Para eles, esse alimento trará fortuna para toda a família.
No dia seguinte, é costume no Japão saborear algum tipo de cozido bem saboroso feito especialmente para a data, geralmente à base de pargo (um tipo de peixe), ovas de peixe, camarão ou um tipo de feijão.
Antigamente, a festa durava três dias e o comércio não abria, mas hoje a tradição já está mudando.

Hogmanay, apesar de ser localizada na mesma ilha que a Inglaterra,
na Escócia a história é bem outra, com muitas festas e animação.
As atividades para comemorar o Hogmanay, o Réveillon escocês, começam às 8 horas do dia 31 de dezembro e só terminam às 6 horas do primeiro dia do ano-novo.
É uma data muito mais comemorada do que o Natal.
Na capital, Edinburgo, há desfiles de gaiteiros com suas saias típicas e acompanhados por dançarinos típicos na rua principal, a Princes Street.
À meia-noite, os canhões do Castelo de Edinburgo são disparados, há uma grande queima de fogos e um gaiteiro, especialmente iluminado e microfonado, começa a solar lá de cima do castelo.
A festa é regada a muito uísque e pratos à base de intestinos e testículos de carneiro, e o grande desfile acaba em festas espalhadas por todos os pubs da cidade.

Espanhóis comemoram dez dias.
O peru também é o prato principal servido na Espanha.
Além dele, também é feito um delicioso prato com bezugo (um tipo de peixe) assado com batatas.
São feitos também doces de marzipan com formas de figuras, pães doces amanteigados e torrões à base de amêndoa e mel.
Mas como o povo espanhol é muito festeiro, as comemorações já começam no dia 28 de dezembro, dia dos Santos Inocentes, que equivale ano nosso dia da mentira, e vai até o dia 5 de janeiro, quando eles comemoram a chegada dos reis Magos, que é até mais celebrado que o Natal.
Nesse dia fazem as cavalgadas de reis nas cidades e é preparada a rosca de reis. Dentro dessa rosca colocam várias figuras e brinquedinhos para as crianças.
E a passagem do ano em Madri é uma superfesta.
Lá, todos vão a Puerta del Sol, onde há um relógio, e cada um leva seu próprio pacote com 12 uvas.
A cada badalada do sino do relógio, comem uma uva e fazem um pedido. Quem não vai até lá, acompanha a transmissão da televisão.
Depois há uma grande confraternização e as pessoas brindam com cava, a champanhe espanhola, e bebem muito vinho e anis, sem gelo.

Nem mesmo o frio impede que os ingleses saiam de casa para comemorar a passagem do ano.
Em Londres, os jovens vão até a Trafalgar Square aguardar o Big Ben dar a última badalada do ano e festejar vendo os fogos de artifícios e tomando cervejas quentes.
E as famílias fazem verdadeiros piqueniques no Speaker's Corner do Hyde Park, um parque muito bonito perto do Palácio de Buckingham. Apesar de pertencer também ao Reino Unido, a Irlanda tem uma festa mais comportada, comemorada dentro dos pubs.

E no País de Gales, por causa do frio intenso, só os mais jovens costumam celebrar a data fazendo festa na praça central, tomando muito bayle, um cremoso licor irlandês e muita cerveja quente.

Charme ,é na França, que deu o nome Réveillon para a data, a passagem do ano é uma grande festa entre amigos, na qual se saboreia bons pratos, mas sem um menu fixo.
Alguns aproveitam para comer o tradicional fígado de pato e ostras cruas.
Mas o ápice da festa, sem dúvida, é a meia-noite, quando todos se beijam e tomam muita champanhe.
Na França, em alguns lugares, fala-se Réveillon e, em outros, dia de São Silvestre Em busca de poder, amor, sorte, dinheiro, felicidade, surgiram outras formas especiais de celebração do ano-novo.

Na Índia, são atirados na fogueira objetos que representam impurezas e doenças.

Na China, usa-se a cor preta para dar sorte.

No Japão, é comum fazer uma cerimônia de limpeza na casa e pendurar uma corda de arroz na entrada, para afastar os maus espíritos.

Fonte: Mensagens e Poemas
http://www.mensagensepoemas.com.br/ano-novo/diferentes-tradicoes-de-ano-novo-4430.html