terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A Religião Como Restauradora da Paz

7.1. Pequena introdução – “O Indivíduo e a Sociedade Humana”

A sociedade humana é a extensão do indivíduo, de maneira que, os problemas do mundo são, efectivamente, os problemas do indivíduo. As revoluções de guerra não resolvem nada, no entanto, o Homem, único ser dotado de razão, insiste em acreditar que sim. Se quisermos realmente uma mudança radical de mentalidades, se quisermos um mundo melhor, justo e pacífico, teremos de mudar individualmente, mudar dentro de nós mesmos, alterar dentro da nossa própria individualidade os abomináveis factores que causam dor e miséria no mundo. Cabe-nos a nós, jovens, mediante a nossa inteligência, conseguir converter o animal intelectual, primeiro em Homem, e só depois em “Super-Homem”. Somente com a revolução da dialéctica e dos costumes, conseguiremos vencer o terrível monstro do materialismo, causador de tantas Guerras. Recordemos que a massa é uma soma de indivíduos. Se cada um muda, a massa mudará inevitavelmente. É urgente acabar com o egoísmo e cultivar o altruísmo, é indispensável eliminar a cobiça e a crueldade que cada um de nós possui dentro de si. Há dor, há fome e há confusão, porém, nada disto pode ser eliminado através dos absurdos procedimentos de violência. Aqueles que querem transformar o Mundo à base de revoluções de sangue (ver no âmbito deste trabalho “Os Exemplos a Não Seguir”), com golpes de Estado e de Fuzilamentos, estão completamente equivocados; a violência só gera mais violência e o ódio mais ódio. Se queremos resolver os problemas da Humanidade, PRECISAMOS DE PAZ! E como conseguir a sua restauração?! A religião pode ser um bom auxílio.



7.2. A religião como restauradora da Paz – “O Relativismo Cultural”

O relativismo cultural, teoria formulada na década de 30 pelo antropólogo americano Melville Jean Herskovitz, preconiza que nenhuma cultura é superior a outra. Que cada uma deve ser entendida dentro de seu próprio contexto. Desta forma, a possibilidade de hierarquizar as culturas de forma objectiva torna-se impossível. Do relativismo cultural nasceria na década de 80 o discurso politicamente correcto, que aboliu do vocabulário palavras e expressões que soam pejorativas a minorias étnicas, homossexuais e portadores de deficiências físicas. Com os atentados, o relativismo sofreu um abalo: por alguns dias, pelo menos, o mundo voltou a ser dividido entre países civilizados e nações bárbaras. E, contra os bárbaros, políticos e analistas pediram vingança.

É daqui que nasce o fulcral papel da religião na restauração da Paz, que nestes termos, se baseia nos princípios do relativismo cultural, que são em parte, os princípios básicos da dialéctica marxista. Além disso, a religião, qualquer que seja, causa no seu seguidor uma espécie de abstracção do mundo humano e uma entrada num outro mundo, este último muito mais espiritual. É desta forma que, muitas vezes, se ignora o “monstro do materialismo terreno”, já referido anteriormente, e se apela à criação de um mundo mais pacífico, um mundo onde a Luz é capaz de dissipar as trevas, onde não há lugar ao medo e à fome.

Fonte desta notícia:http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/pazmundial.htm#7

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